Este escrevi-o antes da independência de Timor Leste. Não foi o único que escrevi sobre o assunto mas parece-me o único merecedor de aqui estar. Aqui fica ele então:
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É ainda para ti
É ainda por ti
Que junto a minha tinta
Ao teu sangue
Pois é ainda com sangue
Que a tua terra é regada.
São ainda amargos os frutos
Que os teus filhos colhem.
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Que esteja breve
O fim do pesadelo
E possa de cada espinho
Nascer uma flor.
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14 de Dezembro de 1995
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