
Este poema foi escrito há quase quinze anos, mais ou menos por altura desta quadra festiva, e felizmente, o meu estado de espírito é hoje bem mais risonho...
Flocos de alegria
Incendeiam os corações
Mas gelam-me a alma
A branca neve
tinge-se de vermelho.
São as feridas
Abertas no meu peito.
Cânticos rejubilantes
Ferem-me os ouvidos
Como violinos.
A dor rasga-se
Dentro de mim
E Rasga-me
E eu morro já sem dor,
Sem medo,
Sem arrependimento.
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